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15 de dezembro de 2010

o VeRBo é? …

por lnbrandao

O que dar nome as coisas, designa uma ocorrência ou situação. Todas as “coisas” tem um nome, por tanto toda “coisa” é um verbo? Não, é um substantivo. Nucleo principal de um idioma, o verbo, determina o tipo do predicado, que nunca vamos saber quem é, sempre teremos duvida. Designa uma ação (como no caso do nome deste blog), estado ou fenômeno da natureza. Chover é verbo, chuva não…

Os Verbos designam ações voluntárias causadas por um ou mais individuos, e que afetam outros individuos ou alguma “coisa”, exigindo um ou mais objetos na ação. Podendo ser direto quando você não precisar usar nenhuma preposição depois do que foi dito ou indireto quando sempre depois do verbo tem uma preposição: não era isso… não era assim… ou… pode ser assim? Ou pode ser indireto e indereto quando os objetos usados não são o suficientes para especificar nada. Como quando depois de uma longa e demorada vida compartilhada se percebe que se precisa passar direto para uma outra que indiretamente lhe dirá… que não é bem isso que você esta pensando…

Podem ser intransitivos, quando se transita pra dentro de si e não se afeta os outros indivduos. Pessoas que escolheram a solidão por escolha ou resignação, comportam-se para dentro de forma “in”transitiva (meio coletivo de si para si) ex: andar, existir, nadar, voar, sonhar… Mas podem também ligar um sujeito ao predicativo, presupondo uma ligação direta entre as ações, mas não designam ações, ex.  ser, estar, parecer, permanecer, continuar, torna-se, ficar, viver… E potem ser completamente impessoais, sem nenhum tipo de ação volutária, geralmente (mas nem sempre) relaciona-se com os fenômenos da natureza, é sem sujeito e sem objeto na oração, ex. amar, chover, anoitecer, haver (no sentido de existência)…

Verbos de primeira conjugação são terminados em “ar”, amar, olhar, sonhar, esperar, abraçar, cantar, amargar, largar, saltar e voltar tudo de novo o tempo todo, deve estar sempre em primeiro plano. Os de segunda importancia (conjugação) são os terminados em “er”, receber, um dia ter, querer, nunca ter, tentar fazer, escolher, perder… tem aqueles anômalos terminados em “o”, pôr, depor, supor, transpor, antepor, geralmente (mas nem sempre) rimam com dor. E os que por ultimos passam pela nossa cabeça são os de terceira instancia (conjugação) terminados em “ir”, não mais sorrir, se iludir, cair, abrir a porta e fugir…

Os verbos regulares flexiona sempre de acordo com a conjugação, são aqueles que continuam firmes e imutaveis nas sua forma mesmo que o mundo caia. Os irregulares sofrem modificações no radical e nas terminações: eu não caibo mais em sua vida… Os anômalos são dificeis de se conjugar corretamente, não seguem paradgmas e muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação: Eu sou… Tu és. O verbo “por” é anômalo, pertence a segunda conjugação a começar pelo proprio infinitivo…

Existe também os defectivos, aqueles que não tem uma ou mais forma de ser conjugada, como precaver… Tem os abundantes que já apresentam mais de uma forma de conjugação, encher, enchido, cheio….

Flexionam-se em numero, singular (um) e plural (mais de um), as vezes conjugamos no plural aquilo que deveria permanecer no singular, nunca nos contentamos com um eu… sempre queremos o nós… . Também flexiona-se enquanto pessoa, a primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (a mensagem), assim como em numeros essa flexão pode ser modificada e muitas vezes o receptor se distancia do transmissor e torna-se mensagem. Como modo. indicativo, subjuntivo e imperativo alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Em tempo, pretérito perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito; futuro do presente e do pretérito e o presente nunca perfeito ou imperfeito, apenas é… Voz, ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva…

O vErbO É ? …